Carlos Martins falou da expectativa de tornar o ambiente numa política transversal a todos os sectores de actividade. O governante considera que o ambiente não é “areia na engrenagem da economia” e pode até ser um “catalisador” de desenvolvimento.
No seu discurso, o Secretário de Estado referiu o fundo ambiental criado na semana passada pelo Governo que vai ter uma componente dedicada à Economia Circular. O Ministério do Ambiente vai, com este fundo, incidir nos sectores da metalomecânica e da cerâmica.
À CCDR Alentejo, Carlos Martins lançou o desafio de identificar duas áreas ou duas empresas de relevo onde possam ser aprofundadas políticas de Economia Circular e medidos os seus resultados.
O Secretário de Estado frisou o empenho do Governo em criar incentivos de natureza ambiental para as empresas e revelou que vai ser criada uma plataforma que concentre as boas práticas que existem no terreno para que estas possam servir de estímulo e ser replicadas.
Quanto a desafios, a redução da percentagem de resíduos em aterro dos 50% para os 10% é uma meta ambiciosa traçada pelo governante.