A campanha está, na maioria das regiões, atrasada até duas semanas em relação ao normal.
O Instituto sublinha que “são bem visíveis os estragos provocados pelas más condições climatéricas da primavera”, nomeadamente pela ocorrência de precipitação e pelo surgimento frequente de intensas infecções secundárias de míldio.
Este cenário está presente em todas as regiões do país à excepção do Algarve, adianta o INE.
No que diz respeito aos cereais de outono/inverno, prevê-se um aumento generalizado da produção, face a 2015, devido aos aumentos de produtividade.
Julho foi “extremamente quente e muito seco”, sublinha o Instituto. O valor médio da temperatura máxima (32,19ºC) foi o mais elevado desde 1931.
O INE frisa ainda que “pontualmente observaram-se dificuldades na disponibilização de água aos efectivos pecuários a partir dos recursos hídricos das explorações, em particular no Baixo Alentejo”.