O Instituto Nacional de Estatística (INE) prevê decréscimos nas áreas semeadas com cereais.
No último boletim mensal de agricultura e pescas, o INE frisa que “as elevadas precipitações ocorridas de outubro a dezembro encharcaram os solos e impediram a entrada das máquinas nos terrenos, condicionando assim a realização das sementeiras dos cereais praganosos, o que contribuiu para decréscimos das áreas instaladas na ordem dos 15% no trigo mole, 20% no trigo duro, 10% no triticale e 5% na cevada”.
O acordo para exportação de cereais da Ucrânia conduziu a uma redução das cotações internacionais, o que, em conjugação com o aumento dos preços dos meios de produção, terá desincentivado os produtores nacionais a aumentar a área destas culturas, refere o INE.
A área instalada é de 100 mil hectares, a menor de sempre.
No que diz respeito aos prados e pastagens, o INE frisa que “apresentavam no final do mês de fevereiro um aspeto vegetativo relativamente normal para a época, apesar da ausência de precipitação, das baixas temperaturas e das geadas terem condicionado o seu desenvolvimento e promovido, nos solos mais arenosos, algumas manchas de vegetação seca”.
A mesma fonte adianta que as disponibilidades de matéria verde foram “suficientes” durante todo o mês para o pleno pastoreio dos efetivos pecuários criados em modo extensivo.