O deputado do PCP eleito por Beja diz que o Serviço Nacional de Saúde está “à beira do colapso” no distrito.
A carência de médicos de família é “brutal” de acordo com João Dias e vai agravar-se pois dentro dos próximos quatro a cinco anos muitos profissionais vão reformar-se.
À falta de médicos de família juntam-se os especialistas. Em Beja, por exemplo, neste momento não existem “otorrinos”, alerta o parlamentar.
João Dias defende a criação de incentivos à fixação de médicos no interior e aponta como exemplar o modelo seguido pelo serviço de saúde mental da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo que conseguiu fixar profissionais com a criação de boas condições.
O deputado aponta a área da saúde como uma “grande preocupação” do PCP.
João Dias fez ontem, em conferência de imprensa, o balanço da atividade nesta sessão legislativa que está a terminar.
O parlamentar assegurou que desenvolveu mais de 480 ações no parlamento -entre iniciativas legislativas, requerimentos, perguntas e intervenções em plenário- contra as 30 dos dois deputados do PS.
O deputado comunista disse que o PCP avançou com as “principais iniciativas legislativas” no âmbito das acessibilidades, quer ao nível do IP8 e do IP2 bem como da eletrificação da ferrovia e aproveitamento do aeroporto de Beja.
A reposição das freguesias, a criação dos novos blocos de rega e as medidas de combate à seca foram outras matérias que mereceram a intervenção do PCP.
O deputado comunista voltou a defender o aumento dos salários e das pensões numa região onde as reformas são das mais baixas do país.