A Associação de Agricultores do Sul (ACOS) é uma das subscritoras do documento onde é contestado o apelo feito aos peregrinos para não comerem carne durante um ano de forma a compensar os impactos ambientais provocados pelas viagens de avião para a Jornada Mundial da Juventude.
Para a Associação, “a organização da Jornada Mundial da Juventude tinha de estar alinhada com o Papa Francisco, quando este fez um apelo para que ‘a humanidade consiga travar a degradação ambiental e as alterações climáticas…’”.
A mesma fonte salienta que “o Santo Papa em nenhuma das suas comunicações, sugeriu o vegetarianismo como pressuposto para se ser peregrino, nem como desígnio para salvar o planeta”.
No entender da Associação, o “Manual do Peregrino” sugere que o vegetarianismo é a “chave” para mitigar os efeitos das alterações climáticas, “deixando os peregrinos tranquilos, apenas porque deixaram de comer carne”.
A Associação reforça que devem ser tomadas medidas que nos alinham com a sustentabilidade ambiental, de forma a que “sejamos ambientalistas efetivos e não apenas de secretária!”