Os médicos iniciam hoje uma greve nacional até quinta feira, mas as “paralisações no setor da saúde vão-se prolongar nas próximas semanas, estendendo-se também aos farmacêuticos e enfermeiros”, revela a agência LUSA.
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM), pretende que esta greve force o Governo a apresentar uma proposta concreta de revisão da grelha salarial, que foi apresentada em 2022 e ainda não teve resposta.
O secretário-geral do sindicato, Jorge Roque da Cunha, acusou o Ministério da Saúde de “não apresentar os documentos negociais e garantiu que só vai à próxima reunião se receber as propostas do Governo antecipadamente”, de acordo com a agência LUSA.
De acordo com a presidente da FNAM- Federação Nacional dos Médicos, Joana Bordalo e Sá, “todos os prazos razoáveis foram esgotados” nestas negociações que começaram há cerca de 15 meses, sendo a greve a “única salvaguarda para que efetivamente” o ministério avance com propostas concretas.
O SIM reconhece que as paralisações de farmacêuticos, enfermeiros e médicos vão afetar muitas pessoas, como a greve dos médicos de família, que vai afetar milhares de consultas nos centros de saúde.