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Ministra da Agricultura e outros membros do Governo ausentes da Ovibeja

Ministra da Agricultura e outros membros do Governo ausentes da Ovibeja

Rui Garrido, presidente da Associação de Agricultores do Sul (ACOS), não convidou a ministra da Agricultura e outros responsáveis do Governo para estarem presentes na 39ª edição da Ovibeja que decorre entre os dias 27 de abril e 1 de maio.

Numa entrevista disponibilizada pela ACOS, o mesmo responsável salienta que esta decisão surge devido ao “descontentamento generalizado dos agricultores, bem patente nas várias manifestações realizadas neste último mês, nas quais a ACOS tem participado ativamente”.

Para além de Maria do Céu Antunes, o primeiro-ministro, António Costa também não vai marcar presença na edição deste ano.

Em sentido oposto, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa vai visitar o certame no sábado, dia 29 de abril.

Rui Garrido sublinha que “o primeiro-ministro também não ouve a contestação dos agricultores e teima em manter no governo uma ministra sem qualquer peso político e sem competência para o lugar. Naturalmente que, perante uma postura desta índole, não faz, igualmente, sentido, convidar o Senhor Primeiro-Ministro e por consequência, outros membros do atual governo.”

O presidente da ACOS revela que “os problemas têm-se vindo a avolumar de há alguns meses a esta parte. Por exemplo, o desmantelamento do Ministério da Agricultura, que já vem de trás, a integração de alguns serviços nas CCDRs, que nós consideramos que não faz qualquer sentido. Não sabemos se essa ideia vem da ministra da Agricultura ou se se deve à sua falta de peso político e de influência, mas ela é que é a responsável por este ministério e se não concorda com uma medida que eventualmente lhe possa ser imposta, deveria demitir-se”, pode ler-se na entrevista.

No que diz respeito à situação de seca, Rui Garrido salienta que “com a seca brutal que tivemos no ano passado, associada a aumentos extraordinários dos fatores de produção, foram muitas as vezes que pedimos uma ajuda direta, sempre sem êxito. Os nossos vizinhos espanhóis tiveram este tipo de ajudas diretas à seca, nós não. Quando falávamos à ministra da agricultura sobre as ajudas à seca, ela respondia-nos sempre com milhões, que nunca chegámos a ver, e dos quais estamos fartos de ouvir falar. No que diz respeito às ajudas compensatórias do aumento dos fatores de produção, devido à guerra, já os espanhóis vão no segundo ou terceiro pacote e nós, só há pouco tempo recebemos um pacote, e muito diminuto.”

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