“Artes & Ofícios – cumplicidades” é o mote da exposição “Da Raíz ao Som” que é inaugurada esta tarde, às 18:30 horas, na Casa da Cultura de Beja.
Em comunicado, a autarquia bejense revela que a mostra apresenta em Beja, “música, poesia, pintura, uma exposição de cordofones e dá a conhecer técnicas de construção tradicional destes instrumentos musicais”.
O saber-fazer dos construtores de instrumentos e mestres artesãos Luthier Cardoso (Trindade – Beja) e de António José (Évora – Torre de Coelheiros), a música de Paulo Colaço, de Ana Santos e de Rui Óscar Teixeira, a poesia de Milene Conceição, bem como, a pintura de Manuel Passinhas, podem ser apreciados durante o mês de abril.
No espaço expositivo da Câmara de Beja, pode ficar a entender o processo de construção de uma viola campaniça, por exemplo, para além de observar ao vivo – e até adquirir – alguns dos instrumentos em exibição.
Dar a conhecer o processo de execução do construtor Luthier Cardoso em diálogo com os músicos, a poetisa e o pintor convidados é um dos atrativos deste projeto, frisa a autarquia.
Durante a inauguração e em alguns dos workshops previstos, o pintor Manuel Passinhas irá intervencionar um instrumento saído da oficina, a Milene, vai dizer poesia da sua autoria, acompanhada pelas violas campaniças dos músicos Paulo Colaço, Ana Santos e Rui Óscar Teixeira.
A abertura conta, ainda, com uma visita guiada à Exposição “Da raiz ao som” onde estão patentes um conjunto de cordofones dos construtores Luthier Cardoso e António José.
A Câmara de Beja realça que “as oficinas de construção da viola campaniça são gratuitas, mediante inscrição e sujeitas à lotação da sala. Abrangem um conjunto de oito workshops, cuja temática e calendarização de cada um deles, está disponível para consulta na Casa da Cultura de Beja.