O reduzido número de votos nos projetos apresentados ao Orçamento Participativo (OP) de Beja esteve em discussão na reunião de Câmara, realizada ontem.
O vereador Nuno Palma Ferro, eleito pela coligação “Beja Consegue”, liderada pelo PSD, alertou que a participação ficou-se por cerca de 160 votos em três projetos, o que é considerado muito pouco.
Palma Ferro defendeu que o atual modelo do Orçamento tem que ser revisto.
O vereador da coligação de direita classificou o Orçamento Participativo como um “fracasso”.
Paulo Arsénio, presidente da Câmara de Beja, admitiu a necessidade de serem feitos “ajustamentos” no Orçamento Participativo “para que a participação seja melhor”.
O presidente do município garantiu que foi feito um grande esforço na promoção do OP e assumiu que houve “falhas” na comunicação com os munícipes.
O Orçamento Participativo destina 120 mil euros para os três projetos mais votados que serão implementados em 2024.