O encerramento da fábrica de painéis solares de Moura “constitui um facto negativo para o concelho de Moura, com repercussão a nível do aumento do desemprego e na fragilização da economia local”, diz o PCP de Moura em Comunicado.
Para os comunistas este fecho “não se pode dissociar do processo de integração e concentração capitalista, em que na guerra da competitividade e da conquista dos mercados são os trabalhadores e a coesão territorial que ficam para trás”.
A Comissão Concelhia de Moura do PCP expressa “a sua solidariedade para com os trabalhadores envolvidos, tal como o fez em processos de luta que desenvolveram em defesa dos seus direitos”.
O PCP acusa a Câmara de Moura de “demagogia” pois “procura fazer esquecer o que foi o papel que os eleitos locais do PS tomaram em todo o processo, pelas dificuldades que procuraram criar”.
João Ramos, membro da concelhia de Moura do PCP entende que “devem ser intensificadas e diversificadas as diligências no sentido de encontrar uma solução alternativa, que tenha como prioridade a situação dos trabalhadores envolvidos e o aproveitamento das instalações e condições existentes no espaço da Fábrica”.