Para os comunistas “tem sido seguida uma lógica de gestão economicista também na área da saúde, iniciada por governos do PS, com o encerramento progressivo de extensões e postos de saúde, serviços de atendimento permanente ( ) e valências”.
Numa nota enviada às redacções, o PCP adianta que “o desinvestimento que se tem verificado nos Hospitais e nos Centros da Saúde da região tem levado à degradação progressiva de muitas instalações, à não renovação de equipamentos, muitos deles frequentemente não operacionais por avarias constantes, à falta de condições de trabalho dos profissionais, factor importante que tem contribuído para a dificuldade em fixar médicos e enfermeiros”.
Para abordar estas questões, o PCP agendou para hoje uma audição pública em Beja.
Em cima da mesa estão problemas como os tempos de espera nas urgências, a necessidade de modernização de equipamentos, a falta de médicos de família, os atrasos em consultas de especialidade e a carência de profissionais, disse à Rádio Pax Bernardo Loff, membro da DORBE do PCP.
A audição pública tem lugar, pelas 21 horas, na Cafetaria da Casa da Cultura de Beja, com a presença do deputado João Ramos.