A Feira de Garvão regressou, este fim-de-semana, depois de um interregno de dois anos devido à pandemia de Covid-19.
O certame representa uma oportunidade de negócio para muitos pequenos produtores locais.
A Feira tem recebido milhares de visitantes de toda a região do sul do país.
Ana Robles, proprietária da queijaria da Chada, olha para o regresso da Feira de Garvão como um “ar fresco” depois de dois anos sem feiras.
“É um momento importante para expormos o nosso produto, para as pessoas o conhecerem e para aumentar as vendas”, sublinha a empresária.
A pandemia não causou muitos prejuízos a este sector. A guerra na Ucrânia provoca maiores preocupações devido ao agravamento dos custos de produção.
“O leite, o gás e o gasóleo aumentaram” e os gastos são muitos maiores, lamenta a Ana Robles que está a tentar “segurar” os preços para não prejudicar o consumidor final.
Catarina Abrantes, proprietária da salsicharia “Abelhinha”, não esconde as “saudades” da Feira de Garvão.
“Todos matámos aquelas saudades. Há novas oportunidades na grande Feira de Garvão. É muito bonito ver novamente a Feira aberta”, confessa a empresária.
Para a salsicharia este é também um momento importante para escoar os produtos produzidos.
A Feira de Garvão continua a mostrar o que de melhor se produz no concelho de Ourique durante este fim-de-semana.