“O PSD e o senhor primeiro-ministro estão a faltar à verdade aos portugueses e aos baixo alentejanos”, afirma, em comunicado, o Secretariado da Federação do Baixo Alentejo do PS.
Na nota enviada às redações dedicada à situação política no país e na região, os socialistas dizem que “à semelhança do PSD, também, o seu deputado por Beja, tenta esconder os desenvolvimentos da história recente, em relação a alguns processos e evoluções que a região tem assistido, assumindo-se ele e o partido que representa, como os «donos disto tudo»”.
Relativamente ao IP8, a Federação socialista considera que as obras que estão a decorrer “só foram possíveis (…) porque houve uma preparação, planeamento e orçamentação pelo governo do Partido Socialista, que criou todas as condições para que estes trabalhos fossem executados”.
Quanto à ferrovia, no troço Beja-Casa Branca, os socialistas, também, puxam pelos louros, afirmando que foram os Governos do PS que “criaram todas as condições, prepararam o projeto e garantias de financiamento para que esta aspiração e necessidade dos baixo alentejanos pudesse avançar”.
Outro destaque apontado pelo PS prende-se com a reabilitação e ampliação do Hospital de Beja. A Federação do PS do Baixo Alentejo afirma que Gonçalo Valente, deputado do PSD de Beja, “não sé se apropria da intervenção prevista há muito, como, ainda, falta à verdade dizendo que está em fase de projeto de arquitetura”, quando se sabe “que este só estará previsto avançar, na melhor das hipóteses, em 2026”.
De acordo com o PS do Baixo Alentejo, “é preciso relembrar que este tema foi reatado no final de 2023, pelo Secretário de Estado da Saúde do governo do Partido Socialista, e que estagnou, em julho de 2024, já com o governo PSD, mantendo-se assim até hoje.”
No plano nacional, os socialistas realçam a ideia que “a haver eleições será por teimosia do governo e do PSD, pela sua postura arrogante, que se acham acima de qualquer pedido de esclarecimentos ou dúvidas”.
Os socialistas esclarecem, ainda, que “numa postura de máxima responsabilidade perante Portugal e pelos portugueses, o Partido Socialista, que já havia feito saber que votaria contra uma possível Moção de Confiança que o governo decidisse propor, sugeriu a constituição de uma Comissão Parlamentar de Inquérito, com vista a inquirir e obter os esclarecimentos necessários sobre a situação, tendo esta comissão apenas esta missão, e não provocar eleições”.