Sanidade em espécies Cinegéticas em destaque na 2ª edição Patrimónios do Sul

A Federação Alentejana de Caçadores debateu este sábado o ponto de situação da sanidade em espécies cinegéticas.

A iniciativa contou com a presença de técnicos da Direcção Geral da Alimentação e Veterinária (DGAV) e do Instituto Nacional de investigação agrária e veterinária (INIAV).

Estiveram em destaque a peste suína africana em animais domésticos e selvagens, bem como a Mixomatose em coelhos e lebres.

Maria do Carmo Caetano, Técnica da DGAV Alentejo expôs a Peste Suína Africana como uma doença transmissível apenas entre animais domésticos e selvagens. Os sintomas são as febres altas, a falta de apetite, vómitos e diarreia por parte do animal infectado.

A especialista informou ainda a criação de uma APP, para smartphones, onde o cidadão poderá alertar as autoridades competentes do local onde detectou um animal morto.

Carina Carvalho, Tecnica do INIAV, apresenta a mixomatose como um vírus “mutante”, o que lhe permitiu fazer o salto de uma espécie para a outra.

Ocorre principalmente nas áreas genitais, patas, focinho e orelhas, formando nódulos subcutâneos gelatinosos em volta das aberturas naturais.

Para José Bernardino, da Federação Alentejana de Caçadores, a situação da mortalidade das lebres é “muito complexa e dramática” na região.