Apesar de, há vários anos, as Juntas de Freguesia assegurarem o serviço gratuito de recolha de monos domésticos ao domicílio, continua a ser frequente o abandono de colchões, móveis, eletrodomésticos e outros objetos volumosos junto a moloks, ecopontos e em diversos espaços públicos da cidade de Beja.
Perante esta prática recorrente, as Uniões de Freguesia de Santiago Maior e São João Baptista, assim como de Salvador e Santa Maria da Feira, decidiram reforçar o alerta à população, sublinhando que esta conduta traz consequências negativas não apenas para o espaço urbano, mas também para a imagem da cidade.
Em comunicado, as autarquias apresentam três razões claras para que os cidadãos evitem abandonar monos na via pública. Em primeiro lugar, destacam a “má imagem” que a acumulação destes objetos transmite, prejudicando o ambiente e a perceção da cidade por parte de visitantes e residentes. Em segundo lugar, recordam que a prática é proibida e que, caso seja detetada pelas autoridades de fiscalização, poderá resultar na aplicação de coimas aos infratores. Por fim, lembram que o serviço de recolha ao domicílio, prestado pelas Juntas de Freguesia, é gratuito, cómodo e rápido, garantindo a recolha no prazo máximo de três dias úteis após o registo do pedido.
O regulamento de gestão de resíduos urbanos do Município de Beja prevê um prazo máximo de cinco dias úteis para este tipo de recolha, prazo que as Juntas asseguram encurtar, reforçando a eficiência do serviço.
“Colabore. Não custa nada. Ajude-nos a cuidar bem da freguesia e da cidade”, apelam as Uniões de Freguesia, numa mensagem dirigida a todos os cidadãos que são chamados a assumir um papel mais responsável e cívico no cuidado com o espaço público.
