A Comissão Sinodal da Diocese de Beja recebeu críticas ao funcionamento da igreja.
Numa síntese do trabalho sinodal na Diocese de Beja, enviada à Diocese e à Comissão Episcopal Portuguesa, a que a Rádio Pax teve acesso, é evidenciado o mal-estar existente.
Alguns contributos recolhidos falam em “divisão e falta de comunhão” quer no seio do Clero, quer nos Leigos.
De acordo com o documento, “são mesmo referidas por membros do Clero a inexistência de um verdadeiro Presbitério e a falta de comunhão entre o Clero e o seu Bispo”.
Alguns testemunhos recolhidos “consideram que esta situação tem vindo a degradar-se, sublinhando que estamos a viver uma das piores fases na vida do Clero Diocesano, onde pululam grupos de pressão e controlo do “poder”, quase nada se fazendo (que seja visível) para inverter esta situação, considerada verdadeiramente preocupante e escandalosa”.
D. João Marcos frisa que esta é “uma visão” da realidade da Diocese, não é a “visão plena e total”.
O Bispo de Beja admite “dificuldades” na relação com os padres.
D. João Marcos sublinha que “o Clero desta diocese é o melhor do mundo”.