Esta foi uma das conclusões saídas da reunião da Direcção do Sindicato realizada no final da semana passada.
O SPZS defende “12 medidas para concretização imediata” na área da Educação, que serão divulgadas junto dos docentes e da população em geral e apresentadas aos grupos parlamentares e Governo após as eleições de 4 de Outubro.
A suspensão da municipalização, a clarificação da componente lectiva, a integração de professores no escalão salarial correcto, a reconstrução das turmas que desrespeitam as normas, o fim das provas de avaliação de conhecimentos e capacidades, e a revogação do processo “cambridge”, são algumas das exigências do Sindicato.
Manuel Nobre, presidente do SPZS, afirma que nos últimos 4 anos a Educação teve um corte de mais de 2 mil milhões de euros e o corpo docente uma redução de mais de 40 mil professores.
O Sindicato diz que apresar do Ministério “procurar transmitir uma aparente normalidade no arranque do presente ano lectivo” , há escolas que abriram “tardiamente e com os problemas de sempre: insuficiência de assistentes operacionais e de técnicos especializados, como psicólogos e terapeutas de vária ordem”.