Os comunistas acrescentam que “poucas semanas depois da sua entrada em funcionamento, ruíram alguns equipamentos estruturais, destinados à protecção do sol e do calor”. Os equipamentos de climatização e que o elevador e os equipamentos para aquecimento de água não funcionam. De acordo com os vereadores da oposição “não existem espaços cobertos adequados”, “as salas de aula do primeiro ciclo são desadequadas à quantidade de alunos que comportam”, “existem buracos no pavimento do espaço exterior, destinado ao recreio” e este mesmo espaço é “insuficiente para, em período de recreio, acolher o grande número de alunos que ali se concentra”. Desta forma os autarcas “apelam” à resolução destes problemas para que “as condições de trabalho e de desenvolvimento das actividades lectivas sejam adequadas e dignas das 2 centenas de alunos e dos profissionais que ali convivem”.
Manuel Nobre, vereador da CDU da Câmara de Aljustrel, considera que estas situações deviam ter sido “acauteladas”. Os vereadores “alertam” a autarquia para que estas situações “não perdurem muito mais tempo porque põem em causa a aprendizagem e a educação dos alunos”.
Nelson Brito, presidente do município de Aljustrel, considera que é “mesquinhez” comentar questões de “melhor funcionamento de torneiras e de urinóis”. O autarca acusa os vereadores de “saudosismo” em relação aos “tempos em que as crianças não tinham as melhores condições físicas” para estudar em Aljustrel. Na opinião de Nelson Brito com o Centro Escolar Vipasca as crianças passaram de “um período muito mau de condições escolares para uma escola do século XXI”.