O primeiro “Visão dos Tempos” deu ontem o “pontapé de saída” com João Paulo Ramôa.
Em cima da mesa estiveram vários assuntos regionais, nacionais e internacionais.
No que diz respeito à região, João Paulo Ramôa do PSD, falou sobre a ampliação do aeroporto de Beja, a estratégia/ turismo do centro histórico da cidade e o Hospital Privado.
João Paulo Ramôa acusou a Câmara de Beja de não esclarecer a população.
Em seu entender existem dúvidas, que não têm de ser esclarecidas através “do Facebook ou num café”.
Em relação ao aeroporto de Beja, João Paulo Ramôa defendeu que “o caminho da utilização está definido, só quem não passa por lá é que não vê”.
“Existem alturas em que os estacionamentos [dos aviões] estão completamente ocupados. (…) A valência fundamental deste aeroporto é industrial. A probabilidade de ser utilizado por passageiros é pequeníssima”, referiu.
João Paulo Ramôa disse que é necessário começar a “fazer a ampliação da placa de estacionamento”. Em seu entender, a “autarquia e a Cimbal” devem fazer pressão para que esse aumento aconteça.
No que diz respeito à estratégia/ turismo do centro histórico de Beja, João Paulo Ramôa defendeu que “não basta levar pessoas para lá, há perguntas que precisam de respostas”.
Essas questões passam pela reabertura do espaço onde eram os serviços técnicos, e pela solução para a Pensão Coelho. Em seu entender, “há muita necessidade de camas para os alunos do IPBeja ou para o alojamento local”.
João Paulo Ramôa considerou que a “estratégia da cidade não pode ser só arranjar passeios”.
Por último, em relação ao Hospital Privado, João Paulo Ramôa referiu que a “Câmara não tem nada a ver com o assunto, mas que seria interessante saber em que pé [está a situação]”, uma vez que “os prazos que foram anunciados já foram ultrapassados e não se vê nada”.
“Deve haver alguma razão”, “a autarquia não tem culpa”, mas já devia ter vindo “alguém a público esclarecer [a população] sobre o que está a acontecer”.
O “Visão dos Tempos” regressa na próxima semana, com Fernando Romba do PS.