FENAREG defende que é tempo de agilizar investimentos no regadio

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Na sequência do anúncio feito pela ministra da Agricultura, dando conta de que será realizado um estudo, coordenado pela EDIA, para levantamento das necessidades de investimento e do potencial de desenvolvimento do regadio público, a FENAREG defende que “é tempo de decidir e de executar para não deixar passar esta oportunidade única de investir no regadio”.

A Federação Nacional de Regantes defende que “este é o momento de decidir e de executar, para não deixar passar esta oportunidade única de investir no regadio, com os atuais mecanismos e meios de financiamento disponíveis, nomeadamente, o novo Quadro Comunitário de Apoio e o Plano de Recuperação e Resiliência”.

A Federação “enaltece a mensagem da Ministra da Agricultura no reforço do Programa Nacional de Regadios, contudo estranha a ausência de referência à Autoridade Nacional do Regadio, no recente anúncio sobre o estudo de levantamento das necessidades de investimento no regadio público”.

Na sequência do anúncio, dando conta de que a EDIA é a entidade escolhida pelo Governo para avaliar as condições edafoclimáticas dos territórios onde o Programa Nacional de Regadios pode vir a ser reforçado, a FENAREG sublinha que “os regantes congratulam-se com a vontade expressa pelo Governo de reforçar o Programa Nacional de Regadios e estão alinhados com as orientações de investir na melhoria da eficiência do uso dos recursos – água e energia – e na certificação ambiental das explorações agrícolas de regadio”.

Acrescentam que “a DGADR é a Autoridade Nacional do Regadio e, como tal, é a entidade que tem competências em matéria de planeamento e gestão do regadio e infraestruturas hidráulicas”. A FENAREG recorda que “já teve oportunidade de apresentar à tutela e a necessidade de ver reforçada a DGADR, como Autoridade Nacional do Regadio.

A FENAREG salienta, ainda, que “vê com preocupação o exemplo de outros investimentos estratégicos para o país, noutras áreas de atividade, que são sucessivamente adiados por estudos, de última hora, e espera que estes exemplos não se repliquem no que respeita ao regadio”.

“Existem diversos estudos técnicos já elaborados e as soluções estão estudadas” e, nesse sentido, os regantes consideram que “o momento é de ação: decidir e executar”, mostrando-se “disponíveis para colaborar na definição de uma política nacional de regadio a longo prazo, conforme a proposta de Estratégia Nacional para o Regadio apresentada pela FENAREG ao Governo, onde está identificado o conjunto dos projetos a avançar para execução”.