António Bota acusado de “perseguição política”

António Bota acusado de “perseguição política”

António Bota, presidente da Câmara de Almodôvar, retirou a confiança política e os pelouros à vereadora e vice-presidente da autarquia Lucinda Marques Jorge.

A ex-vereadora fala em “perseguição” e postura “ditatorial” do autarca.

Em causa estará a decisão de Lucinda Jorge em avançar com uma lista à presidência da concelhia de Almodôvar do PS, liderada por António Bota.

Lucinda Jorge disse à Rádio Pax que na última quinta-feira, na reunião da Comissão Política de Almodôvar do PS, foi confrontada por António Bota se iria avançar com a lista à concelhia “rosa”.

Ao confirmar essa pretensão “disse-me que iria assinar um despacho a retirar-me a confiança política, todos os pelouros e o regime de permanência na Câmara”, lamenta Lucinda Jorge.

“Estou a arrumar a minha sala e estou à espera que o senhor [presidente] me dê o despacho para tomar conhecimento”, adianta.  

A ex-vereadora classifica a atitude de António Bota como “ditatorial”.

“Se houve o 25 de abril foi para estas situações não acontecerem”, desabafa.

O vereador João Pereira, chegou a integrar a lista de Lucinda Jorge à Comissão Política de Almodôvar do PS mas, esta semana, anunciou a sua indisponibilidade e abandonou a lista, sem qualquer explicação.

O mal-estar criado pela lista de Lucinda Jorge não é novo nem as ameaças de António Bota que lidera também a concelhia socialista de Almodôvar.

“Numa reunião que houve dentro da Câmara, há uns meses atrás, em que foi chamado todo o executivo, foi dito aos três elementos do gabinete de apoio ao presidente que se me apoiassem seriam automaticamente despedidos”, denuncia Lucinda Jorge.

A ex. vice-presidente fala em “perseguição política” e condena o que diz ser a postura de António Bota de “quero, posso e mando”.

A Rádio Pax tentou sem sucesso ouvir António Bota.

Em nota de impressa, o Presidente da Câmara Municipal de Almodôvar justifica a decisão com “a falta de confiança política” na vereadora.

O autarca não aceita que, “em várias tentativas de criar consenso com o mesmo objetivo, a recusa tenha sido permanente”.

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