Os acidentes rodoviários aumentaram 3,1%, em março, face ao mesmo mês de 2020 e os feridos graves subiram 26,5%, quebrando o ciclo de descidas dos meses anteriores, revela a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).
A ANSR divulgou o relatório de sinistralidade a 24 horas e de fiscalização rodoviária de março, que coincide com o terceiro mês do confinamento geral, devido à pandemia de Covid-19 e com as restrições na circulação por causa do Estado de Emergência.
“Em março de 2021, e em comparação com março de 2020, houve aumentos nos feridos graves (+26,5%) e nos feridos leves (+1,6%), mas, ainda assim, o número de vítimas mortais manteve-se em redução (-34,5%)”, lê-se no documento.
Segundo o relatório, em março ocorreram 1.721 acidentes, enquanto no mesmo mês de 2020, registaram-se 1.670, que provocaram 19 mortos (menos dez que em março do ano passado), 129 feridos graves (mais 27) e 1.956 feridos ligeiros (mais 31).
A ANSR avança que, no primeiro trimestre do ano, registaram-se 4.396 acidentes no continente, de que resultaram 53 vítimas mortais, 292 feridos graves e 4.938 feridos ligeiros, tendo-se observado “uma melhoria nos principais indicadores de sinistralidade” em comparação com período homólogo de 2020.
A Segurança Rodoviária indica que, nos primeiros três meses do ano, ocorreram menos 2.365 acidentes com vítimas (-35,0%), menos 29 vítimas mortais (-35,4%), menos 116 feridos graves (-28,4%) e menos 3.109 feridos ligeiros (-38,6%) em relação ao primeiro trimestre de 2020.
Segundo o relatório de março, a colisão foi o tipo de acidente mais frequente, apesar de o maior número de vítimas mortais e de feridos graves ter resultado de despistes.
A ANSR indica, igualmente, que 66% das vítimas mortais eram condutores, 9,4% eram passageiros e 24,5% peões, sendo os automóveis ligeiros a maioria dos veículos intervenientes em acidentes.
Rádio Pax/ Lusa