A FAABA – Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo apresentou um conjunto de novas reivindicações de “curto e médio prazo” ao Ministério da Agricultura relacionadas com a seca e com a execução atual do PEPAC- Plano Estratégico da Política Agrícola Comum.
Os agricultores querem a “definição de um conjunto de apoios diretos aos animais e às culturas, como forma de garantir a manutenção da atividade agrícola”, à semelhança do que acontece em Espanha. As medidas deverão ser “significativas e corretamente ajustadas, a fim de diminuir perdas de rendimento dos agricultores e evitar o abandono de atividade que já se está a verificar”.
A FAABA defende ainda um esforço para a antecipação das ajudas a que os agricultores têm direito, face ao calendário normal e a “criação de um verdadeiro sistema de seguros agrícolas”.
Os agricultores defendem ainda “a criação de infra-estruturas – públicas e privadas – que permitam a retenção e o armazenamento de água e apoio aos investimentos privados, necessários à boa utilização da mesma”.
Querem ainda “estudos necessários que permitam o aumento de capacidade de armazenamento de água do Complexo de Alqueva para mitigar as crescentes necessidades hídricas devido às alterações climáticas e ao aumento das áreas irrigadas”.
Por último, os “homens da terra” propõem “apoios em sede fiscal como forma de reduzir impostos, nomeadamente a suspensão das contribuições à Segurança Social com o objetivo da manutenção da atividade das empresas e respetivos postos de trabalho”.