Só o trigo duro deverá registar uma quebra na ordem dos 15% face a 2015.
De acordo com o Boletim Mensal de Agricultura e Pescas do Instituto Nacional de Estatística (INE), a preparação do solo e a realização de sementeiras ocorreram “sem constrangimentos”. No final do mês passado, de forma geral, as searas apresentavam bom aspecto vegetativo.
Os prados, pastagens e culturas forrageiras “beneficiaram da ausência de baixas temperaturas e de geadas intensas e apresentam um bom desenvolvimento vegetativo”, sublinha o INE.
O Boletim frisa que “nesta época do ano as necessidades forrageiras das diferentes espécies pecuárias não são totalmente satisfeitas com o pastoreio, sendo necessário complementar a oferta com fenos, palhas, silagens e, nos casos de maior exigência, com alimentos compostos e suplementos vitamínicos”.
As previsões para o sector do Azeite são boas. A quantidade de azeitona apanhada indica que a actual campanha terá uma produção superior à do ano passado. Estima-se um acréscimo na ordem dos 20%.
O INE adianta que “é o Alentejo (maior região produtora, com grandes áreas de olivais regados) o principal responsável pela recuperação da produção para quantitativos acima das 500 mil toneladas de azeitona para azeite”. Já em Trás-os-Montes, a segunda região mais importante nesta cultura, a tendência é de manutenção da produção da campanha anterior.