A arte da taxidermia é outra das sugestões da Feira da Caça de Mértola. O interesse dos visitantes no stand de um dos poucos taxidermistas que existem no país é evidente. A Rádio Pax esteve à conversa com João Fernandes.
João Fernandes é taxidermista, profissão que se dedica à técnica de reproduzir animais para exposição ou estudo, através da preservação da sua pele.
Conservando a pele destes animais que surgem da caça ou na sequência da sua morte por causas naturais, em jardins zoológicos, João Fernandes dá-lhes “uma nova vida”, respeitando a sua forma original.
A finalidade deste trabalho serve não só para fins decorativos, como para fins educativos.
João Fernandes refere que trabalha com museus e escolas. O objetivo e interesse destas entidades na taxidermia passa por “terem a noção do tamanho real dos animais”.
Esta é uma das maiores atratividades da Feira da Caça de Mértola, diz João Fernandes, explicando que a Lusotroféus, sediada em Sintra, empresa da qual é sócio, marca presença no certame desde a primeira edição.
Contrariamente ao que se possa pensar, a taxidermia é um trabalho totalmente distinto do embalsamamento, em que se retiram as vísceras dos animais, contudo é mantida a carne e o osso. A taxidermia trabalha, apenas, a pele dos animais.
Troféus de caça, uma chita, um leão, javalis, raposas e patos são algumas das peças de arte que João Fernandes tem em exposição na Feira da Caça, em Mértola e que pode visitar até ao final deste domingo, último dia do certame.