Em Nota enviada à Rádio Pax, a Associação frisa que “o silêncio da tutela e da hierarquia, é demonstrativo da cumplicidade na ‘agressão’ do Governo à dignidade dos militares da GNR que nem o Estado Novo ousou levar tão longe”.
Segundo a ASPIG, as promessas de criação de um horário de trabalho, de um subsistema de saúde eficiente e de uma reorganização orgânica e estatutária adequada à realidade não passaram de “publicidade enganosa”.
A Associação diz que este “assalto” aos vencimentos “esgota a paciência de milhares de homens e mulheres que, apesar de silenciados por um regime constitucional limitador da sua liberdade de expressão, não podem deixar de manifestar o seu grito de revolta”.
José Alho, presidente da ASPIG, afirma que os militares da GNR, sem limite máximo de horas de serviço, não podem ser equiparados aos funcionários públicos. O mesmo responsável fala em “abuso total” e diz que “chega de gozarem com os militares da Guarda”.