A Câmara de Odemira associou-se à moção criada pela Assembleia Municipal, na reunião de 14 de Dezembro de 2017, contra o encerramento da Estabelecimento prisional anunciado pelo governo no ano passado.
Esta moção dinamiza ainda um grupo de trabalho, com representantes autárquicos para a sensibilização do governo sobre esta temática.
Segundo a nota de imprensa envida pelo município, a existência deste estabelecimento “é um factor importante de combate à desertificação do território e ao mesmo tempo um incentivo ao crescimento económico, sendo que proporciona vários postos de trabalho directos e indirectos”. Esta é uma opinião partilhada pelos deputados e autarcas de Odemira.
Ricardo Cardoso, vereador do município, espera que a prisão não seja encerrada.
A Assembleia e a Câmara Municipal consideram que o Estabelecimento Prisional de Odemira “contribui diariamente para a valorização das valências e valores dos serviços prisionais e a importância de mudança de paradigma e abordagem do tema reinserção social.”
O vereador realça o protocolo entre o estabelecimento e o município para a integração das reclusas no mercado de trabalho.
Recorde-se que este estabelecimento prisional foi criado em 1995 para dar resposta às necessidades de alojamento da população feminina no sul do país.