Durante o período de intervenção do público, o vereador do PS Jorge Pulido Valente pediu que a votação da extinçãoda INOVOBEJA fosse retirada da ordem de trabalhos até que estivessem assegurados os postos de trabalho. O pedido não foi atendido pelo executivo CDU, que acabou por ditar a dissolução da mesma.
A bancada municipal do Partido Socialista manifestou-se contra a extinção da empresa. Os postos de trabalho das três funcionárias e a transição dos projectos em desenvolvimento foram as principais preocupações expostas por Paulo Arsénio, líder da bancada socialista na Assembleia. No final da Assembleia, em declarações à Rádio Pax, Paulo Arsénio afasta o argumento financeiro, uma vez que a empresa só apresentou resultados negativos em 2013. “Houve transferências que não foram feitas do município para a INOVOBEJA que levaram à situação de resultado negativo” avançou o mesmo responsável.
O presidente da Câmara Municipal, João Rocha, não quis prestar declarações no final da sessão, dizendo apenas que “a empresa está extinta”. Durante a Assembleia, o autarca mencionou que “nada está decidido sobre os trabalhadores”.
O vereador Manuel Oliveira, recusou-se também a gravar qualquer registo, mas adiantou que os projectos vão ficar a cargo de um Gabinete de Desenvolvimento que será criado pelo município. Em relação às trabalhadoras, o vereador salientou que o vínculo contratual existente ligava as funcionárias à INOVOBEJA e não à autarquia. No entanto, não está afastada a possibilidade de integração noutros projectos.