Associação de Agricultores do Baixo Alentejo investe em agricultura de precisão

Segundo a AABA “a partilha desta base pelos agricultores vai permitir o uso racional dos factores de produção, nomeadamente no que diz respeito a sementes, fitofármacos e adubos, assim como na mobilização, sementeiras, pulverizações e colheitas, com melhorias na qualidade de vida dos operadores”. O sinal que os agricultores actualmente utilizam, o egnos, tem uma margem de erro que varia entre os 20-30cm. Com a RTK os “homens da terra” podem desde já, e para a actual campanha do milho, conseguir uma poupança real de mais de 100 euros por hectare. A Associação de Agricultores explica que o investimento em agricultura de precisão “contribui de forma real e significativa para a mitigação/adaptação às alterações climáticas, uma vez que com o uso preciso dos factores de produção, assim como o aproveitamento total das alfaias” existe “uma redução das emissões dos GEE (Gases com Efeitos de Estufa)”.

Francisco Palma, presidente da AABA, refere que a base de sinal RTK permite que os agricultores “diminuam” os consumos em factores de produção como herbicidas, sementes e gasóleo.