Cerca de 94% do território do Baixo Alentejo é “suscetível à desertificação”, conclui um estudo realizado pela equipa da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (NOVA FCSH), que coordena o Centro Experimental de Erosão de Solos da Herdade de Vale Formoso.
O documento, hoje apresentado, indica ainda que na margem esquerda do Guadiana, a região de Mértola “regista mesmo 96% de suscetibilidade a este fenómeno”.
Em 38% do território há uma suscetibilidade critica à desertificação, em 35% é muito elevada e em 21% elevada.
A informação foi divulgada pelo REA Alentejo, um projeto promovido pela Associação de Defesa do Património de Mértola (ADPM) que pretende “criar um modelo replicável que permita restaurar a produtividade agrícola e florestal nas zonas semiáridas do sudeste de Portugal”.
O REA Alentejo conta ainda com a parceria de várias organizações académicas e governamentais, como a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL), a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (NOVA FCSH), a Junta de Freguesia da Cabeça Gorda (JFCG) e a Câmara Municipal de Barrancos (CMB), em colaboração com o Centro de Experimentação do Baixo Alentejo – DRAAL.