As previsões agrícolas, em 30 de novembro, do Instituto Nacional de Estatística (INE), apontam para a manutenção da área de cereais de inverno.
De acordo com o Instituto, “a escassa precipitação ocorrida durante os últimos três meses no Alentejo (principal região produtora de cereais de inverno, com cerca de 4/5 da produção total nacional), aliada à subida dos preços dos meios de produção, moderou as expectativas quanto a um potencial aumento da área semeada destas culturas”.
O INE frisa que “as previsões apontam para a manutenção, face à campanha anterior, da superfície de cereais praganosos, nomeadamente de aveia, o de instalação mais precoce”.
No que diz respeito às pastagens, o INE adianta que “no Ribatejo, Alentejo e Algarve, a persistência da situação de ausência de chuva dos últimos três meses (apenas interrompida nos últimos dias de outubro e, em alguns locais, nos dias 20 e 21 de novembro), agravada pela diminuição das temperaturas, conduziu a um fraco desenvolvimento vegetativo”.
O cenário é “particularmente grave no Baixo Alentejo e Alentejo Litoral, onde são raras as pastagens já germinadas”, conclui o Instituto.