A Praça da República recebeu ontem cerca de 2 mil alunos que, segundo a organização, formaram o “maior tapete de desenhos de azulejaria dos últimos séculos”. O trabalho foi desenvolvido ao longo do ano no seio da comunidade escolar através do estudo desta arte e posterior recriação dos azulejos.
O projecto abrange também quatro exposições, patentes no Museu Regional, no Teatro Pax Julia e na Casa do Cante, o lançamento de um livro com o nome do projecto, a apresentação de duas rotas turísticas e um desfile de moda com peças inspiradas na azulejaria de Beja.
As diversas actividades acontecem na Praça da República, na Igreja da Misericórdia, no centro histórico, no Museu Regional de Beja, no Teatro Pax Julia e na Casa do Cante.
Florival Baiôa, presidente da ADPBeja, diz que o trabalho que culmina com esta Festa decorre já “há anos”. Sobre as rotas turística, Florival Baiôa quer que o turismo “participe no desenvolvimento da região”.
A iniciativa conta, entre outras, com a colaboração do projecto SOS Azulejo, do Museu da Polícia Judiciária, uma vez que o roubo e o vandalismo dos painéis são os grandes problemas com que se debate a arte azulejar nos dias de hoje.