Em Portugal, o distrito mais afetado pelos fogos, no que concerne à área ardida, é Castelo Branco com 7 429 hectares, cerca de 23% da área total ardida, seguido de Beja com 5 908 hectares (18% do total), indicam os dados do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
O relatório provisório de incêndios rurais, referente ao período entre 1 de janeiro e 15 de setembro deste ano, agora publicado, realça que no distrito foram registados 163 incêndios.
O incêndio de S. Teotónio, no concelho de Odemira, que deflagrou no início de agosto, é o maior verificado no país em área ardida, este ano.
O ICNF sublinha que entre 1 de janeiro e 15 de setembro foram contabilizados em Portugal um total de 7 097 incêndios rurais que resultaram em 33 003 hectares de área ardida.
A mesma fonte adianta que “o ano de 2023 apresenta, até ao dia 15 de setembro, o 2.º valor mais reduzido em número de incêndios e o 3.º valor mais reduzido de área ardida, desde 2013”.
O mês de agosto é aquele que apresenta maior número de fogos, com um total de 1 798 incêndios, o que corresponde a 25% do número total.