A construção do futuro Hospital Privado do Alentejo (HPA), localizado na cidade de Beja, poderá arrancar, ainda, este ano, estando prevista a sua conclusão em 2023 e a criação de quase 300 postos de trabalho.
A informação foi revelada à Rádio Pax, pelo presidente da autarquia bejense, depois da reunião que ocorreu, na passada terça-feira, entre o município e os promotores do Hospital Privado do Alentejo.
Recorde-se que a escritura de compra e venda do terreno, com mais de 22 mil metros quadrados, situado perto do Campo de Futebol do Bairro de Nossa Senhora da Conceição, onde irá nascer a infraestrutura, foi assinada a 14 de fevereiro do ano passado.
Desde então, os investidores têm trabalhado na elaboração interna dos projetos, tal como explica Paulo Arsénio, presidente da Câmara de Beja, acrescentando que, neste momento, está a ser elaborado um estudo de tráfego pedido pelas Infraestruturas de Portugal, que se prevê estar concluído no final deste mês.
O autarca adianta que no total e, de acordo com as expetativas dos investidores, serão criados cerca de 270 postos de trabalho, sendo 230 diretos, a tempo inteiro ou em tempos parciais e, cerca de 40 complementares e externos, como sejam serviços de limpeza ou de segurança.
Segundo o cronograma de planeamento de investimento e de execução, definido entre as duas partes, existe a expetativa da construção da Unidade Hospitalar arrancar no final de 2021, prevendo-se que começar a funcionar no segundo semestre de 2023, ou seja, daqui a pouco mais de dois anos.
O Hospital Privado tem um investimento de 25 milhões de euros, distribuídos por 18 milhões, em edificado e 7 milhões, em equipamentos de saúde.
O projeto prevê a disponibilização de 30 camas de enfermaria, mais 7 em cuidados intermédios e intensivos. Contará, também, com Hospital de Dia, Consultas Externas e Atendimento Permanente/Urgência.
Além disso, contemplará, igualmente, uma Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI) no espaço adjacente.
Segundo a Câmara de Beja, o “novo Hospital será também importante para o equilíbrio urbanístico da cidade, já que vai ficar instalado numa zona periférica, mas com boas acessibilidades”.