Os vereadores do PS votaram contra a proposta por considerarem que os valores “estão muito empolados (em cerca de 6 milhões de euros), nomeadamente ao nível das receitas”. Numa nota enviada às redacções, os eleitos do PS frisam que mais de 3 milhões e 200 mil euros, “estão inscritos em verdadeiros ‘sacos azuis’, com a classificação de ‘Outros’, sem qualquer discriminação nem possibilidade de se identificarem claramente a que acções e entidades são destinados”.
Na mesma nota os eleitos do PS realçam que “tendo em consideração as dívidas aos fornecedores bem como as receitas efectivas (24 milhões de euros) o orçamento não deveria ultrapassar os 30 milhões, de modo a tornar possível continuar o trabalho de reequilíbrio e recuperação financeira da autarquia, iniciado no anterior mandato”.
Os vereadores do PS “manifestam-se contra o facto deste orçamento não considerar um aumento dos apoios às colectividades sociais, culturais e desportivas, promessa feita pelo actual executivo CDU/PCP na campanha e que agora afirmam já não ser prioritário para aquelas entidades”.