A autarca explicou que a reprovação do PAEL (Programa de Apoio à Economia Local), a retenção de 25% da receita própria e o “agravamento” da comparticipação perante o Estado fez com que houvesse um acréscimo de 400 mil euros/ano às contas do município. Cristina Valadas referiu que, no final do ano, não sobra “praticamente dinheiro nenhum” à autarquia. De acordo com a vereadora ficam nos cofres da Câmara cerca de 600 euros. Com esta quantia, o município “pouco mais pode fazer do que as candidaturas ao QREN Quadro Referência Estratégico Nacional”, acrescentou a mesma responsável.
Cristina Valadas afirmou que ao longo do mandato a Câmara conseguiu um “decréscimo da dívida, entre facturação e empréstimos, de 10 milhões de euros”. Segundo a vereadora, houve uma redução de 5 milhões de euros de receita face ao mandato anterior. Cristina Valadas lamentou que o Estado não permita que a autarquia faça muitos investimentos.