Na sequência da operação de combate ao tráfico de seres humanos e escravização de trabalhadores nos campos do Baixo Alentejo, realizada esta semana, a Câmara de Ferreira do Alentejo acusa o Estado de “incúria” na proteção aos imigrantes.
De acordo com a autarquia “no Baixo Alentejo, com a abrangência de uma enorme área territorial, o SEF – Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e a ACT – Autoridade para as Condições do Trabalho, encontram-se, há muito, numa situação precária com um escasso número de efetivos, que torna impossível dar resposta às necessidades do território”.
A Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo assegura que “pela sua parte, tem procurado, no seu território, responder a esta nova problemática, proactivamente”. Cita como exemplo a criação do Plano Municipal para a Integração de Migrantes, o trabalho do mediador imigrante, a chamada das empresas à coordenação de esforços, e as ações de controlo da utilização de edifícios para habitação.
Luís Pita Ameixa, presidente da Câmara de Ferreira critica a “incapacidade” do Estado.