Arrancou a 14 e terminou no dia 20 de maio a campanha nacional de segurança rodoviária “Ao volante, o telemóvel pode esperar”. A iniciativa, promovida pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, em parceria com a GNR e a PSP, passou por todo o país, incluindo Açores e Madeira, com o objetivo de alertar os condutores para os riscos do uso do telemóvel durante a condução.
Durante uma semana, combinaram-se ações de sensibilização com operações de fiscalização. Braga, Bragança, Sesimbra e Vila Flor foram alguns dos pontos onde se apelou à atenção na estrada. No total, 662 condutores e passageiros foram diretamente sensibilizados.
A mensagem é clara: utilizar o telemóvel ao volante reduz o tempo de reação, provoca distrações e aumenta o risco de acidentes. E os números não enganam — entre fiscalização automática e presencial, foram controlados mais de 5 milhões e 400 mil veículos. Foram detetadas 25 mil infrações, das quais 815 relacionadas com o uso do telemóvel durante a condução.
No mesmo período, entre 14 e 20 de maio, registaram-se 2.723 acidentes. Desses resultaram sete vítimas mortais, 54 feridos graves e 854 ligeiros. As vítimas mortais eram todas do sexo masculino, com idades entre os 19 e os 66 anos. Os acidentes ocorreram nos distritos de Aveiro, Faro, Setúbal e Santarém, principalmente por colisões e despistes.
Esta foi a quinta campanha de 2025 no âmbito do Plano Nacional de Fiscalização. Até ao fim do ano, estão previstas mais seis ações, abordando temas como velocidade, álcool, acessórios de segurança, condução de veículos de duas rodas e, novamente, o telemóvel.
A ANSR lembra que a sinistralidade rodoviária não é uma inevitabilidade. Está nas mãos de cada condutor adotar comportamentos seguros.
Conduza com atenção… e lembre-se: ao volante, o telemóvel pode esperar.