A Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo (CIMBAL) apresenta um conjunto de medidas a propor ao futuro governo, de forma a mitigar os efeitos da seca na região.
A Comunidade Intermunicipal aponta como medidas “urgentes” a autorização para o pastoreio de pousios; a implementação de ajudas a fundo perdido à pecuária; apoios a fundo perdido para construção de charcas e para a aquisição de depósitos de água.
Quer ainda que seja autorizado “o acesso à água para abeberamento de gado e a rega de sobrevivência das culturas nos aproveitamentos hidroagrícolas”.
A compra de alimentação convencional, temporariamente, nas explorações pecuárias em modo de produção biológico; a redução do período de retenção dos animais no âmbito das ajudas comunitárias e a antecipação do pagamento dos apoios aos agricultores no âmbito da PAC são outras propostas.
A “médio prazo” os autarcas defendem “a criação de condições para implementar verdadeiros Seguros Agrícolas”; a reativação da medida de eletricidade verde; a ligação da barragem do Roxo ao Monte da Rocha e a construção de uma “rede hidrológica nacional, que assegure água para todo o país, ligando o norte ao sul, não deixando áreas do país condenadas à falta de água, que garanta água para os vários usos e uma gestão mais sustentável”.