O coordenador do plano nacional de vacinação contra a Covid-19 defende que o país vai precisar de contratar mais profissionais para acelerar o processo de imunização nos próximos meses, mas os números ainda estão em análise.
“Vai ser necessário certamente contratar profissionais de saúde. Quantos? É o que nós estamos a apurar neste momento”, afirmou o vice-almirante Gouveia de Melo aos jornalistas, acompanhando o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, no arranque à vacinação de pessoal docente e não docente.
Gouveia de Melo considerou que “este processo de vacinação dos docentes e não docentes na área do ensino é um processo que, para além de ser benéfico para o ensino, como é evidente, também é um processo desse ensaio e desse teste, e essas conclusões serão todas agregadas em resultados que permitem depois afinar com mais certeza quantas pessoas é que são necessárias contratar”, sustentou.
Segundo o coordenador da “task force” de vacinação, já houve “muitas coisas” identificadas que podem ser melhoradas, mas Gouveia e Melo argumentou que, “para não estar a olhar para os pormenores, é preciso olhar para a ‘floresta’”, ou seja, para o quadro geral.
Rádio Pax/ Lusa