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Covid-19: “Vice” da Câmara de Beja investigado por alegada toma indevida de vacina

Covid-19: “Vice” da Câmara de Beja investigado por alegada toma indevida de vacina

O vice-presidente da Câmara de Beja está a ser investigado pela Polícia Judiciária (PJ) por alegada toma indevida da vacina contra a Covid-19, mas o autarca disse desconhecer a averiguação e argumentou estar de “consciência tranquila”.

“Não ignoro que foi feita uma campanha nas redes sociais” sobre o assunto, mas “eu não me sinto culpado de nada, tenho a minha consciência tranquila e, se estou a ser investigado, não tenho conhecimento”, afirmou, hoje, à agência Lusa o autarca, Luís Miranda.

Questionada pela Lusa, através de correio eletrónico, fonte da Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou que “corre termos na Procuradoria da República da Comarca de Beja um inquérito relacionado com a matéria”.

O inquérito “encontra-se em investigação e sujeito a segredo de justiça”, assinalou a mesma fonte, indicando que, nesta investigação, o Ministério Público (MP) é coadjuvado pela PJ.

A notícia de que o autarca estava a ser “investigado pela Polícia Judiciária por alegadamente ter sido vacinado de forma indevida contra a covid-19” foi avançada, na semana passada, pela revista Sábado, na sua edição ‘online’.

A mesma revista indicou que Luís Miranda “é marido da também socialista Conceição Margalha, atual presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA), entidade responsável pela implementação do plano de vacinação anticovid no distrito de Beja”.

Nas declarações prestadas hoje à Lusa, o autarca sublinhou foi vacinado, no início deste ano, “nas condições que existiam para as pessoas com comorbilidades associadas para poderem ser vacinadas”, uma vez que é “doente coronário crónico”.

“As condições em que fui vacinado foram por ser doente coronário” sublinhou, referindo que foi contactado “numa sexta-feira” pelo Centro de Saúde de Beja para saber se estaria disponível para ser vacinado “no sábado” seguinte.

“Eu respondi afirmativamente e foi isso que se passou”, continuou, sem precisar a data concreta da toma das doses da vacina.

Para Luís Miranda, no caso de haver necessidade de esclarecimentos sobre a sua vacina contra a covid-19, o centro de saúde e a sua médica de família é que devem “explicar as razões” da convocatória.

Segundo a Sábado, que cita Luís Miranda, a primeira dose da vacina foi-lhe ministrada “a 23 de janeiro” e a segunda “a 13 de fevereiro”.

Mas, continua a Sábado, de acordo com “informação publicada no próprio portal da ULSBA, a vacinação dos utentes dos centros de saúde da sua jurisdição teve início apenas a 24 de fevereiro”.

Rádio Pax/ Lusa

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