Arranca, nesta segunda-feira, o Plano de Desconfinamento implementado pelo Governo que irá prolongar-se até dia 3 de maio, num processo gradual e a “conta gotas”, sujeito a apreciação quinzenal, definido em 4 fases: 15 de março, 5 e 19 de abril e 3 de maio.
Um plano de desconfinamento que prevê o regresso a medidas mais musculadas, caso os números de Covid-19 aumentem.
A partir de hoje reabrem as creches, o ensino pré-escolar, o 1º Ciclo e ATL’s (para as mesmas idades) e as lojas de bens não essenciais voltam a abrir, mas apenas, com vendas ao postigo e com restrição de horários: durante a semana podem funcionar até às 21:00 horas, mas ao fim-de-semana e feriados só até às 13:00 ou às 19:00 para o retalho alimentar.
Quanto ao regime de take-away dos restaurantes (que só abrem a 5 de abril, de forma faseada), passa a ser autorizada, também a partir de hoje, a venda de bebidas neste regime, até então proibida.
Voltam, igualmente, a abrir portas, os cabeleireiros, manicures e estabelecimentos similares (com marcação prévia), assim como, livrarias, bibliotecas, mediação imobiliária e o comércio automóvel.
A partir desta segunda-feira, também já pode usufruir dos parques e espaços verdes e ir à missa presencialmente.
Em termos de regras gerais, mantém-se o teletrabalho, sempre que possível, assim como, o dever geral de confinamento.
A circulação entre concelhos de Portugal continental, no fim de semana de 20 e 21 de março e no período da Páscoa, entre 26 de março e 05 de abril.
A medida pretende “garantir que a Páscoa não é um momento de deslocação e de encontro, mas, pelo contrário, mais um momento de confinamento”, justificou o primeiro-ministro.
Será um processo “a conta gotas”, uma reabertura progressiva, “de forma a não correr riscos excessivos”, disse António Costa.
O chefe de Estado frisou que “o que vai acontecer a partir de agora, depende de todos nós, da forma como mantivermos a disciplina individual, cumprimento escrupuloso das regras de segurança” amplamente difundidas pela DGS.
