O presidente da Câmara de Aljustrel não poupou críticas à EDIA- Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas de Alqueva, ontem, no final da Feira do Campo Alentejano.
Nelson Brito lamentou que a EDIA, apesar de ter estado representada institucionalmente, não tenha tido uma participação mais ativa no certame que acontece “num dos principais concelhos do regadio, onde estão a acontecer coisas”.
No entender do autarca, “a EDIA não pode estar só em Cascais. A EDIA não se pode promover só nessas coisas chiques. Tem que estar no território, perto dos seus empresários, perto do que está a acontecer”.
Nelson Brito considera que a empresa que gere Alqueva caminha para algo que não é “bom”, eventualmente com a “conivência da tutela”.
O presidente da Câmara de Aljustrel lembrou os hectares de amendoal, olival e as frutícolas que estão a nascer do concelho a par de novos investimentos em sectores como o farmacêutico. Para o autarca, a EDIA deveria ser uma “verdadeira agência de desenvolvimento da região”.
Nelson Brito enalteceu o papel da Feira do Campo Alentejano não só do ponto de vista económico como social. O certame é apontado como um “segundo Natal”, um momento em que os aljustrelenses regressam para se reencontrarem com familiares e amigos.