Em 2017, o concelho de Beja exportou 129 milhões de euros e importou 73 milhões de euros. Estes dados mostram uma “balança comercial positiva” explica Paulo Arsénio, presidente da autarquia.
Em quatro anos, Beja sofreu “um boom de exportações”. Em 2013, o concelho exportava 56 milhões de euros.
O autarca considera que Portugal “não tem uma localização geográfica privilegiada” no quadro Europeu. Ainda assim, o concelho consegue colocar os produtos [da região] nos mercados da Holanda, Bélgica, Alemanha e França”.
Paulo Arsénio salienta que existem “produtos para colocar nos voos para vários pontos da Europa”, o problema é que “não existem produtos suficientes de retorno para o mercado reduzido do Alentejo”. Os aviões “não voltam com carga igual à que seguem, e por isso mesmo o transporte rodoviário continua a ser o preferido”.
O Alentejo é uma região “de oportunidades e muito competitiva, mas ainda está longe de atingir a capacidade máxima daquilo que pode exportar e daquilo que pode produzir”, refere o presidente da Câmara de Beja.