Foi ontem publicada em Diário da República a resolução que autoriza a Força Aérea Portuguesa (FAP) a realizar despesa para os anos de 2019 a 2024, no âmbito da deslocalização de Esquadras.
A construção de um novo aeroporto complementar na Base Aérea n.º 6, no Montijo obriga à reorganização da estrutura do espaço aéreo.
Assim, o governo determinou a transferência da esquadra de voo 101, de instrução básica de pilotos, da Base Aérea n.º 1, em Sintra, para a Base Aérea n.º 11, em Beja, até 22 de Abril de 2020.
Por outro lado, a esquadra de voo 552 que opera o helicóptero AW 119 na Base Aérea n.º 11, em Beja, é transferida para a Base Aérea n.º 1, em Sintra.
A Força Aérea tem autorização para realizar despesa com a aquisição dos bens e serviços associados à transferência, até ao montante máximo de 18,8 milhões de euros.
De acordo com o Governo, “esta reorganização constitui o primeiro passo para aumentar a capacidade aérea da Área Terminal de Lisboa e que vai permitir até 72 movimentos por hora”.
Estas transferências têm impacto em mais de duas centenas de militares e respectivas famílias.
