As previsões agrícolas do Instituto Nacional de Estatística (INE), a 31 de dezembro, indicam que a colheita de azeitona estava, nessa altura, próxima da sua conclusão.
“Após um ano de contrassafra (mas que, ainda assim, foi um dos dez mais produtivos dos últimos 80 anos), a campanha de 2021 decorreu em condições meteorológicas muito favoráveis, com uma abundante floração e o vingamento de uma elevada percentagem de frutos”, sublinha a mesma fonte, no último Boletim Mensal da Agricultura e Pescas.
Uma maturação sem problemas, a par do aumento do peso dos olivais intensivos de regadio, proporcionou as condições ideais para a obtenção de uma “produção historicamente elevada de azeitona para azeite, estimando-se que ultrapasse, pela primeira vez, 1,2 milhões de toneladas (+65%, face à média dos últimos cinco anos)”, indica o INE.
O Instituto sublinha, ainda, as dificuldades sentidas pela fileira do azeite na transformação do bagaço de azeitona, em resultado do significativo aumento da produção.