As estimativas, referentes a 31 de maio, apontam para um aumento generalizado da produção face à campanha anterior (5% no centeio, 15% no trigo mole, 20% no trigo duro e na cevada e 30% no triticale e na aveia).
O Instituto sublinha que o mês de maio caracterizou-se, em termos meteorológicos, como “extremamente chuvoso” e “em diversas regiões do Centro e do Sul foram ultrapassados os máximos históricos de precipitação mensal de maio”.
O INE adianta que a instabilidade meteorológica “condicionou muito a realização dos trabalhos agrícolas, dificultando a entrada das máquinas nos terrenos para a instalação das culturas de primavera/verão e para o corte e armazenamento de fenos e silagens”.
Os agricultores foram ainda obrigados a efectuar tratamentos fitossanitários, já que as condições agro-ambientais foram muito favoráveis ao desenvolvimento de doenças.
As condições climatéricas permitiram o desenvolvimento das pastagens.
O INE realça que “as necessidades forrageiras das diferentes espécies estão a ser totalmente satisfeitas com o pastoreio, com recurso a forragens armazenadas e alimentos concentrados apenas nos regimes de produção mais intensivos”.