Manuel Nobre foi reeleito presidente da direção do Sindicato dos Professores da Zona Sul (SPZS). O responsável revela que vai ser um mandato “muito exigente”.
A tomada de posse dos novos corpos gerentes do SPZS para o triénio 2021-2024, realizou-se, no passado dia 5, em Évora.
Na sua intervenção, Manuel Nobre, destacou o trabalho realizado pelo maior sindicato de docentes da zona sul, instituição com 45 anos de existência, referindo que a estreita ligação dos seus dirigentes às escolas e aos docentes é a confirmação de uma linha de actuação socialmente comprometida, que assenta num sindicalismo de classe, forte, democrático e solidário.
Manuel Nobre reafirmou o compromisso do sindicato, dizendo que “continuará a lutar por melhores condições de trabalho, prosseguindo com a sua acção de resposta aos anseios e reivindicações dos docentes, em defesa da Escola que se quer de qualidade, pública, democrática e inclusiva”.
Em declarações à Rádio Pax, Manuel Nobre disse que este “é um desafio com características especiais”, não só devido à pandemia, mas também, segundo o sindicalista, devido “à redução de investimento, nos últimos 10 anos, na educação”.
O sindicalista acusa o Governo de “não respeitar as suas responsabilidades, recusando-se a falar com os professores”, situação que, segundo Manuel Nobre, causa uma série de problemas ao sector. O responsável admite que será um mandato “muito exigente”.
Na cerimónia estiveram presentes Carlos Pinto Sá, presidente da Câmara Municipal de Évora, Mário Nogueira, Secretário-Geral da FENPROF; Valter Lóios, em representação da CGTP-IN; dirigentes do SPN, SPRC, SPGL, USDE, USDB, entre outros convidados.