Miguel é um menino de 6 anos a quem foi diagnosticado síndrome mielodisplásica, uma doença rara que neste caso, apenas, tem como cura um transplante de medula óssea.
A síndrome mielodisplásica é uma doença hemato-oncológica caracterizada, geralmente, pela presença de uma medula óssea hipercelular, mas que não produz células sanguíneas normais e em quantidade suficiente.
Os pais de Miguel, naturais do distrito de Beja, – a mãe de Beja e o pai de Moura – partilharam nas redes sociais, um apelo desesperado, que conta já com mais de 19 mil partilhas, para que se encontre um dador compatível.
Sandra e João, os pais de Miguel, enfermeiros em Faro, frisam que “o transplante de medula óssea é a única esperança”, acrescentando que “o tempo urge e precisamos de encontrar um dador compatível”.
Nesse sentido, apelam “humildemente aos vossos corações para que se inscrevam como dadores, contactem o serviço de sangue do Hospital da vossa área de residência”, esclarecendo que “é como fazer umas análises normais”.
Para doar sangue e inscrever-se como dador de medula óssea, no Hospital de Beja, as colheitas são realizadas nas manhãs de segunda, terça e quarta-feira, entre as 08:30 e as 12:30 horas.
De tarde, às segundas, entre as 14:30 horas e as 19:00 horas e, às terças-feiras, das 14:30 até às 16:00 horas. Às sextas-feiras as recolhas, também, são feitas da parte da tarde, entre as 14:30 e as 16:00 horas.
Noutras regiões, basta contactar o serviço de sangue do hospital da área de residência.
Para ser dador tem de ter entre 18 e 45 anos, ter peso igual ou superior a 50 quilos e não ter feito uma transfusão desde 1980.
A recolha não tem impactos negativos para o dador e em “quase 80% das vezes” a medula é extraída sem envolver cirurgia, num processo semelhante à transfusão de sangue.
O dador pode sentir apenas um ligeiro desconforto e vai para casa no próprio dia.
Os pais pedem, ainda, para este apelo desesperado seja partilhado nas redes sociais, de forma a alcançar o maior número de pessoas possível.