Morte da jovem de 22 anos deixa população de Ourique revoltada – corpo é hoje autopsiado

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A população da vila de Ourique está revoltada com a morte da jovem de 22 anos que morreu na segunda-feira, vítima de uma colisão frontal no Itinerário Complementar (IC1), perto de Ourique (Beja).

O caso do helicóptero do INEM, estacionado em Loulé (Algarve), ter sido acionado para o local e devido a falhas técnicas ter abortado a missão e o facto do INEM não ter capacidade de resposta para acionar outro helicóptero, deixou a família da vítima e a população da vila, descontentes e revoltados.

“Estamos todos revoltados porque não se justifica de maneira nenhuma que há uma avaria num helicóptero e não há outro para substituir”, desabafa Manuel Júlio. Este ouriquense acrescenta ainda que “esta vida podia ter sido salva ou não, infelizmente nunca se vai saber”.

Esta é a opinião generalizada da população de Ourique que viram uma filha da terra morrer às portas da vila.

A vítima mortal era filha de um militar da GNR do posto de Ourique. Os pais da jovem estão a receber acompanhamento psicológico.

Recorde-se que Beatriz Morganho seguia no sentido Sul/Norte, quando, por causas desconhecidas, que estão a ser investigadas, terá saído da sua faixa de rodagem colidindo frontalmente com um outro veículo que seguia no sentido Norte/Sul.

A jovem que entrou em paragem cardiorrespiratória, ainda foi assistida no local. Como o helicóptero do INEM não chegou, foi transportada pela ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV) para o Serviço de Urgência Básica (SUB) do Centro de Saúde de Castro Verde, onde veio a falecer.

Entretanto o corpo foi transportado para o serviço de Medicina Legal do Hospital de Beja onde será autopsiado esta quarta-feira.

 

Pormenores:

O ocupante da outra viatura, um homem com cerca de 65 anos sofreu ferimentos ligeiros.

O alerta para o acidente, que aconteceu ao quilómetro 682.2, do IC1, em Portela do Lobo, foi dado às 10h04 de segunda-feira.